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segunda-feira, novembro 20, 2006

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Texas ou Itu?

Lembra daquele lápis gigante que alguém trouxe de Itu pra você? Pois é, aquilo é de brincadeira, as crianças de Itu não escrevem caligrafia com aquela vara de fogueira, é só estiloso e faz parte da história de que Itu tem coisas grandes.
Mas aqui no Texas a coisa é de verdade. Tudo é grande. Grande não, tudo é imenso, exagerado. Inclusive as pessoas. Os carros são coisa de louco. As caminhonetas são gigantes e estilosas.
O povo texano tem uma história muito peculiar e que se parece muito com o que aconteceu no Brasil império, quando o Rio Grande do Sul tentou se tornar independente. O povo do Texas, em determinado momento da história dos EUA, declarou guerra à república e quis se tornar um país independente. Aconteceu o maior quebra-pau, ninguém saiu ganhando porra nenhuma, feito no Brasil, mas mesmo assim o povo texano saiu mais orgulhoso e mais amante de seu território e de sua cultura.
A cultura deles é muito peculiar, mistura de México com tio Sam. Eles chamam isso de cultura TexMex (Texas + México) e isso existe por causa da proximidade e influência dos mexicanos nos costumes e na culinária local (futuramente vai um post sobre comida MexTexana). As cidades texanas são bem espalhadas e têm um centro comercial muito pequeno. Isso faz com que se tenha que se deslocar bastante de um lugar ao outro, mas como as ruas, pistas, carros, semáforos e prédios são gigantes, nem parece que você está se deslocado muito. :)
Se você acha que em Carpina tem muita caminhoneta, precisa ver aqui. Tem uma em toda esquina. Em toda esquina não, na verdade o ser estranho é o carro convencional. Todo mundo tem uma "truck", o ser estranho em questão é o carrinho comum de 4 portas...
O Texas é o único estado americano que hasteia a bandeira do estado na mesma altura da dos EUA. Você vê isso APENAS na frente de prédios do governo, shoppings, empresariais, empresas, supermercados, postos de gasolina, escolas, cemitérios, praças, hotéis. Tá achando estranho? Hehe, pois é, as bandeiras dos caras (estado do Texas + EUA) estão à vista SEMPRE, em todo lugar que você anda pela cidade, mas em compensação, desenhei a bandeira do Brasil num restaurante e a garçonete pensou que fosse da Jamaica.

EUAcho que não sei

Pois é, rapaziada, quem diria, Pedrão na terra do tio Sam. Mas foi por uma boa causa: trabalho. :) Neste momento de traição aos princípios comunistas e anti-capitalistas, "peço penico" e faço de conta que estou escrevendo mais um capítulo de Enfil na China.
Nada melhor do que começar metendo o pau na turma do hemisfério norte. :) O assunto de hoje é sobre minha primeira impressão deste lugar, desde o momento em que desembarquei no aeroporto de O'Hare, em Chicago. Mais na frente, vou escrevendo sobre as coisas que observo por aqui. Lá vai:



Pedrão na terra dos gordinhos

Nunca vi tanto gordinho junto. Nada contra os gordinhos, mas é porque aqui a coisa é abundante mesmo. Todo mundo é gordinho ou vai ficar. Left, nosso amigo aqui do CESAR diz que as meninas são magrinhas até os 16 anos, depois passa o prazo de validade e elas ficam gordinhas. Eu, particularmente, acredito em Left. Hoje, no aeroporto de Chicago, perto da sala de embarque, tinha uma daquelas cafeterias Starbucks (a mais famosa deles aqui). Pois bem, os gordinhos chegam, pedem um café que vem num copo de uns 400ml (isso mesmo, você não está lendo errado), e por trás do balcão de atendimento tem um outro balcão onde os gordinhos podem "turbinar" o café. Tem leite, cappuccino, mais açucar, chocolate em pó, água, canudo, sachê de adoçante (pra quê?) e outras iguarias que não combinam com café de jeito nenhum (mas aqui é o país da liberdade de expressão, turbine seu café como quiser sem ser discriminado). O gordinho então começa a tomar o seu café, coisa que faz aos poucos, e demora uma meia hora pra terminar um café de 400ml. Se Rafa tivesse aqui, certamente iria soltar um "Ah! Nacredéto!".

segunda-feira, novembro 13, 2006

A infância é uma época tão perfeita que nem impostos você paga

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